A prefeita de Angra/RJ, Conceição Rabha (PT), ainda na qualidade de pré-candidata, esteve em Brasília quando a Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, sob pedido feito pelo deputado federal Fernando Jordão (PMDB), discutiu a importância do projeto de ampliação do Terminal Aquaviário da Transpetro - o Tebig. O Estado negou o licenciamento.
Eu conversei um pouco à época com ela. Havia uma preocupação com os desdobramentos dessa negativa, porque a cidade vinha liderando as exportações no país, logo, ganhando com isso. O conceito do projeto, segundo explicações dadas pelos responsáveis, era tornar o Tebig exportador, ou seja, a Prefeitura manteria sua arrecadação incrementada cada vez mais pelos números obtidos pelas operações do Terminal.
Houve uma frase de efeito de um dos diretores, de que "o que não cresce, morre por inanição". O eco desta expressão foi parar na Câmara Municipal e em outros eventos públicos de referência.
O fato é que, passado o Governo Cabral, nada foi alterado. Hoje a Conceição Rabha é a prefeita, não mais uma candidata. Não é conhecido seu pensamento acerca da matéria, já que ela não trata disso mais publicamente. Cabe à imprensa, talvez, instigá-la às respostas. Pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico quem responde é alguém que desafina em termos de desenvolvimento já que pela Sapê o ambientalista nunca foi um desenvolvimentista.
Em tempos problemas no abastecimento de água; fornecimento de energia elétrica em xeque; rede de telefonia precária; e terrível insegurança fundiária, é preciso saber quais saídas está pensando a Prefeita como opção a perda de receitas. Penso que este seja um debate que deva ocorrer de forma madura e responsável entre o Governo, a Câmara e a sociedade.
Tenho contribuições à dar nesse sentido.
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09h31min. - adelsonpimenta@ig.com.br
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