O comunicador angrense e assessor parlamentar Marcos Rosa, publicou -, e pouco tempo depois deletou, uma informação que mexeu imediatamente com o cenário político de Angra/RJ. Segundo ele, representantes da Executiva Estadual do PSD estariam se dirigindo a Angra para participar de uma reunião com alguns vereadores e orientar o voto na eleição da Mesa Diretora da Câmara Municipal.
O partido tem dois vereadores, Chapinha do Sindicato e a médica Cássia Caldellas. Nas primeiras opções dessa disputa, cada um teria escolhido um lado, sendo que o primeiro ficou com o Governo e seu candidato - o Carlinhos do Santo Antonio; enquanto a segunda ficou com o candidato da oposição, Marco Aurélio.
Os dois candidatos - até então à presidência eram do PROS, e saíram juntos do PMDB.
Mas, o voto que deixou a muitos encabulados foi o manifestado pelo vereador petista Eduardo Godinho, que, em detrimento do que orientava a líder do Governo na Casa, vereadora Lia, pelo voto em Carlinhos, não houve Santo Antonio que lhe fizesse mudar a sua preferência pelo Marco Aurélio. Esperava-se que a unidade saísse após a reunião plenária do PT, que aconteceu neste fim de semana. Não saiu. Godinho manteve-se convencido do voto no candidato que não é o defendido pelo seu Governo.
Com o PT ainda lambendo as feridas deste episódio, a notícia que o Marcos Rosa trouxe, reverberada por dois outros jornalistas na rede, Regina Braz e Jesiel Ferreira, dá conta de que houve uma alteração no jogo, tendo sido alçado o nome do vereador Chapinha, e não mais o do Carlinhos, à presidência.
Por esta razão, a direção estadual do PSD, que até então não havia interferido no processo, estaria vindo ao município para tentar agregar seus votos, já que agora o candidato é da legenda. O PCdoB também pode fazê-lo junto ao seu vereador Helinho do Sindicato, segundo informações que recebo. Não é possível confirmar isso. A notícia é a de que, aliado ao PT, a Executiva Estadual expulsou o vereador José Antonio.
O jogo está pesado. Mas, é preciso cuidar do que de fato é informação e o que é especulação. Por não estar participando diretamente do processo, não sei qual a linha que divide um do outro. Até mesmo a possibilidade de o PT lançar um nome própria não estaria descartado, o que atenderia ao discurso de Godinho de que só mudaria seu voto se o candidato fosse de seu partido.
Não é ainda possível saber se isso surtirá o efeito desejado, até mesmo porque a vereadora Cássia não se manifestou publicamente, mas a conversa promete ser dura. Da mesma forma em relação a Helinho, se de fato o partido lhe orientar o voto ou pressionar, não há qualquer segurança de que surtirá o efeito desejado. Helinho é experiente, sindicalista, sabe como se conversa internamente.
Não é ainda possível saber se isso surtirá o efeito desejado, até mesmo porque a vereadora Cássia não se manifestou publicamente, mas a conversa promete ser dura. Da mesma forma em relação a Helinho, se de fato o partido lhe orientar o voto ou pressionar, não há qualquer segurança de que surtirá o efeito desejado. Helinho é experiente, sindicalista, sabe como se conversa internamente.
A eleição será amanhã, terça-feira (02/12), e há muita coisa em jogo - e interesses. O Governo, que tardou a assumir uma candidatura, nem mesmo no calor dessa pressão toda o faz publicamente, mas nos bastidores age. Godinho, por enquanto, mantém-se irredutível, mas se a contrariedade era com o primeiro nome apresentado, terá que justificar sobre o segundo. Há uma fatura sendo contabilizada aí. Fora tudo isso, há outros planos sendo engendrados.
Quem será o próximo Presidente da Câmara?
Eis aí uma pergunta que nem mesmo os vereadores conseguem responder agora.
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17h05min. - adelsonpimenta@ig.com.br
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